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Velório: tudo que você precisa saber
Garantir uma despedida respeitosa é o melhor que podemos fazer por familiares, parentes e amigos que faleceram. Por isso, o velório é um momento que requer cuidados que envolvem tanto questões emocionais quanto burocráticas.
Muitas vezes, somos pegos de surpresa com essas perdas, fazendo com que o evento se torne ainda mais difícil. No entanto, por ser uma realidade inevitável a todos, é importante ter conhecimento prévio de como proceder.
Neste post, vamos esclarecer todos os pontos que você precisa saber sobre o que fazer em casos de falecimento, incluindo documentações e demais detalhes necessários para oferecer uma despedida digna às pessoas que ama. Continue a leitura e se prepare melhor.
O que fazer antes do velório
Receber a notícia do falecimento de uma pessoa é sempre impactante, mesmo quando há indícios dessa possibilidade, como em casos de pessoas idosas ou hospitalizadas. Além das questões emocionais, é preciso lidar com toda a parte burocrática que envolve a situação que, para cada caso, requer atitudes diferentes.
Falecimento por morte natural
Quando o falecimento acontece naturalmente e em casa, é preciso que um familiar próximo ou responsável chame um médico para constatar o óbito. Somente dessa forma é possível obter a Declaração de Óbito.
Se, porventura, não houver um médico que possa fazer isso, é necessário acionar o SAMU e procurar uma delegacia para registrar um boletim de ocorrência. Nesse caso, o delegado solicitará que a perícia se dirija à residência do falecido e, após, acionar o transporte para o IML (Instituto Médico Legal).
Falecimento por morte violenta
Independentemente de a morte ter ocorrido em casa, em via pública ou em outros lugares, mortes violentas precisam ser comunicadas à polícia. Assim sendo, é preciso um parecer da perícia técnica e científica antes do encaminhamento do corpo para o IML.
Falecimento em hospital
Mortes ocorridas em hospital podem ser tratadas de duas formas distintas. Antes de completar 24 horas de internação, o médico deve encaminhar o corpo para necrópsia para verificação do motivo e só depois emitir a Declaração de Óbito.
Caso o falecimento ocorra após 24 horas, o próprio médico responsável pelo paciente pode atestar a declaração, desde que não haja impedimentos legais ou éticos para isso.
Documentação necessária para liberação do velório
Com a liberação do corpo, chega o momento de preparar o velório. Mas antes de escolher a melhor forma de homenagear a pessoa querida, há outros detalhes burocráticos que precisam de atenção.
Declaração de Óbito
A declaração de óbito já citada neste texto, consiste em um documento assinado por um médico em que constam a causa e o horário da morte. Entretanto, essa assinatura também depende do motivo do falecimento e vai de acordo com os casos explicados anteriormente.
Laudo policial
É preciso apresentar esse documento para liberação do velório e do sepultamento em casos de morte ocorrida por acidente ou motivos violentos. Ele é emitido pela polícia após análise do Instituto Médico Legal, que determina a causa do falecimento e informações que podem levar, ou não, a uma investigação criminal.
Atestado de Óbito
Apesar de ser bastante confundido com a declaração, o atestado de óbito é emitido posteriormente a ela.
Trata-se de um documento expedido pelo cartório, com base nas informações apresentadas na declaração e no laudo policial, quando houver. Somado a esses, os documentos pessoais da pessoa falecida também precisam ser apresentados pelos familiares ou responsável.
O Atestado de Óbito contém todas as informações do falecimento, tais como dia, hora, local e causa, mas também dados como estado civil do falecido e nome do cônjuge; quantidade de filhos e nomes; se deixou bens, entre diversas outras informações.
Também chamado de Certidão de Óbito em algumas regiões, é com ele que a família dará prosseguimento ao velório e sepultamento. Ele também é fundamental para outras questões burocráticas, como encerramento de contas bancários, solicitação de seguros, inventário, saque do FGTS, entre outros.
Guia de sepultamento
Esse documento é o último passo antes do velório. Nele, é registrado e autorizado o sepultamento. Para sua emissão, é preciso ter definido onde e quando ocorrerá o enterro e, sempre que possível, já ter contratado os serviços funerários que o atenderá.
De modo geral, ela é emitida pela própria funerária contratada. Mas caso os familiares queiram, podem solicitar o documento por conta, indo diretamente a um cartório de registro civil em posse da Declaração de Óbito e dos documentos pessoais da pessoa falecida.
O que considerar na hora de preparar o velório
O velório é o momento reservado para que familiares, parentes e amigos se despeçam da pessoa querida. Por ser considerado um último encontro, é nessa hora que são prestadas as últimas homenagens e, também por isso, deve ser pensado com cuidado e muito carinho.
Preparo
O primeiro ponto que precisa de atenção na hora de providenciar um velório é o tempo que o corpo pode ficar exposto antes do sepultamento. De acordo com a Anvisa, o máximo permitido é de 24 horas, que são contadas a partir do falecimento.
Assim, se houver a necessidade de transporte do corpo para outra região, ou de aguardar amigos e parentes que venham de longe para a cerimônia, é preciso que a família solicite o preparo do corpo. O método de conservação garante que esse fique apresentável por mais horas, garantindo que todos consigam se despedir.
Cerimônias
Flores e demais agrados são itens comuns na hora de prestar uma última homenagem, mas o velório também é cercado por questões religiosas. O primeiro passo para definir o tipo de cerimônia que será oferecida deve ser considerar as crenças e vontades da pessoa falecida, respeitando, dessa forma, a religião que ela seguia em vida.
Isso também pode influenciar no local do velório, que não necessariamente precisa acontecer nas salas especiais dos cemitérios. Dependendo da crença, a cerimônia pode ser feita em um templo, capela ou até mesmo na casa do falecido.
Quais alternativas após o velório
Após todos se despedirem durante a cerimônia de velório, chega a hora do sepultamento. Para esse momento, os familiares têm duas alternativas, sendo o enterro tradicional ou a cremação.
A primeira opção acaba sendo a mais escolhida e isso ocorre por diversos motivos. Muitas pessoas ainda acreditam que enterrar é mais barato do que cremar. Em um primeiro momento isso até pode ser verdade, no entanto, o sepultamento tradicional gera custos em longo prazo, que envolvem valores referentes a manutenções, remoção de ossadas, uso do jazigo, entre outros.
Já o serviço de cremação pode até requerer um pouco mais de investimento no ato da contratação, mas depois a família fica livre de qualquer despesa e ainda tem a possibilidade de dispensar as cinzas do ente querido em um lugar importante para ele.
Os custos do velório e das demais etapas
Não há uma tabela fixa que determine os custos relacionados ao velório e ao sepultamento. Além de variar de região para região, há outros fatores que alteram esses valores, tais como o tipo de urna funerária (caixão) escolhida, se será enterro tradicional ou cremação, entre outros pontos.
No entanto, por ser uma condição que todas as famílias passarão um dia, é importante estar preparado para ela.
Por isso, em vez de dispensar de imediato e sem aviso uma quantia para dar uma despedida justa ao seu ente querido — a qual, muitas vezes, você não dispõe —, a melhor opção é contar com um plano funerário que pode ser pago ao longo da vida.
Dessa forma, tanto você quanto seus familiares estarão cobertos e poderão contar com toda ajuda necessária em todas as etapas, indo desde o apoio com a documentação, passando pelo preparo do velório e sepultamento.
Sempre estaremos acendendo uma luz de amor, de carinho, de lembrança, de gratidão, por tudo que eles significaram em nossas vidas.
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